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O Cheiro dos Livros

Depois de ser uma aventura radiofónica resume-se agora a uma forma de manter a minha biblioteca pessoal organizada...

O Cheiro dos Livros

Depois de ser uma aventura radiofónica resume-se agora a uma forma de manter a minha biblioteca pessoal organizada...

A Noite Mais Longa de Todas as Noites de Helena Pato

Milheiras, 25.04.20
 
Título: A Noite Mais Longa de Todas as Noites
Autor: Helena Pato 
ISBN: 9789896897611
Edição ou reimpressão: 01-2020
Editor: Edições Colibri
Idioma: Português
Dimensões: 159 x 228 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 260
 
Sinopse

«Obra de uma precisão exemplar e simultaneamente de uma beleza límpida no seu veio narrativo, enquanto tessitura de recordações assumidamente pessoais embora arreigadamente políticas (…). A Noite Mais Longa de Todas as Noites é, pois, uma obra tecida com o fio do júbilo dos ideais, mas igualmente com os acontecimentos vividos no nosso país, então asfixiado por uma longa, cruel e impiedosa ditadura. Sendo tudo isto elaborado com uma vivacidade e uma argúcia que nos leva a lê-la até chegar ao fim, para logo desejar tornar ao seu começo».
[MARIA TERESA HORTA]

«Nunca vi as comemorações do 1.º de Maio no Rossio de Lisboa, em tempo de clandestinidade, tão intensamente descritas (e vividas) como no relato de Helena sobre esse dia de 1962».
[LUÍS FARINHA]

«As estórias que Helena Pato vai contando valem, primeiro, pela valência pessoal de sabor autobiográfico, de grande despojamento, sobriedade e elegância, mesmo se tal não é o principal propósito, e, depois, por serem o retrato de uma época de 'resistência contra a ditadura'».
[JORGE SAMPAIO]

Romance do 25 de Abril de João Pedro Mésseder

Milheiras, 01.04.20

Wook.pt - Romance do 25 de Abril

Título: Romance do 25 de Abril
Autor: João Pedro Mésseder 
ISBN: 9789722118613
Edição ou reimpressão: 03-2018
Editor: Editorial Caminho
Idioma: Português
Dimensões: 174 x 249 x 8 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 30
 
Sinopse

E se um menino se chamasse Portugal?
Ou então: pode o Portugal do antes do 25 de Abril ser comparado a um menino?
Ora por que não?
Ouçam pois a sua história: como cresceu e sofreu e lutou até, já adulto, ver realizado um sonho.
E que sonho foi esse? O da liberdade, é claro. Mas imaginou também uma democracia e uma justiça que julgou possíveis no seu país à beira-mar.
Esse país onde hoje o mesmo menino, homem feito agora, continua atento a sonhar com um mundo melhor.

Revolução Paraíso de Paulo M. Morais

Milheiras, 15.03.19
Wook.pt - Revolução Paraíso
 
Título: Revolução Paraíso
Autor:  Paulo M. Morais 
ISBN: 978-972-0-04483-9
Edição ou reimpressão: 04-2013
Editor: Porto Editora, S.A.
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 235 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 360
 
Sinopse

Alternando realidade e ficção, um romance que nos transporta aos agitados dias da pós-revolução: o retrato de um país que, entre o PREC e as eleições livres, procura um novo rumo.

Enquanto nas ruas se decide o futuro de um país, na tipografia de Adamantino Teopisto vive-se um misto de enredo queirosiano, suspense de um policial e ternura de uma novela: com sabotagens, amores proibidos e cabeças a prémio; tudo num ambiente de revolução apaixonado.
O rebuliço generalizado tem repercussões no alinhamento do jornal e no dia a dia das gentes de São Paulo e do Cais do Sodré.
A revolução é o tópico das conversas nas tascas, nas ruas, no prédio da Gazela Atlântica, contribuindo para o exacerbar das tensões latentes entre o patrão Adamantino e os funcionários. A vivacidade de uma estagiária, as manigâncias de um ex-PIDE foragido, os comentários de um taberneiro e as intromissões de um proxeneta e de uma prostituta, agravam ainda mais a desordem ameaçadora que paira no ar.
Nada foi igual na vida dos portugueses após a Revolução dos Cravos. Nada foi igual na vida da "família" Gazela Atlântica após o 25 de Abril.

 
 
 

A Porta para a Liberdade de Pedro Prostes da Fonseca

Milheiras, 17.07.15
A Porta para a Liberdade
 
Título: A Porta para a Liberdade
 
Autor: Pedro Prostes da Fonseca
 
Edição/reimpressão:2014
Páginas: 248
Editor: Matéria Prima
ISBN: 9789898461797
 
Sinopse
Dois homens. Dois destinos. Um preço demasiado alto a pagar.

A 3 de Janeiro de 1960 dez homens, entre eles Álvaro Cunhal, evadiram-se do Forte de Peniche. A fuga, uma das mais importantes e espectaculares do Portugal salazarista, só foi possível graças a um homem, Jorge Alves. Soldado da GNR, Jorge Alves era um homem simples, sem filiação política, mas cansado de um Portugal amordaçado e revoltado com a hierarquia militar à qual pertencia. Em A Porta para a Liberdade, Pedro Prostes da Fonseca conta-nos a história do soldado cujo acto mudou a história do Partido Comunista Português (PCP) e, por arrasto, da luta antifascista.

O livro revela ainda FACTOS INÉDITOS sobre a evasão do Forte de Peniche.

Prefácio de Irene Flunser Pimentel

O Assassino de Catarina Eufémia de Pedro Prostes da Fonseca

Milheiras, 16.07.15
O Assassino de Catarina Eufémia
 
Título: O Assassino de Catarina Eufémia
 
Autor: Pedro Prostes da Fonseca
 
Edição/reimpressão:2015
Páginas: 216
Editor: Matéria Prima
ISBN: 9789897690211
 
Sinopse
A morte de Catarina Eufémia, uma das heroínas da luta antissalazarista, continua envolta em grande mistério. Pedro Prostes da Fonseca revela-nos factos inéditos e faz um retrato de uma época e de um país amordaçado pela ditadura.

A Flor de Abril de Pedro Olavo Simões

Milheiras, 25.04.15

Título:  A Flor de Abril

Uma história da revolução dos cravos
Autor: Pedro Olavo Simões

 

Edição/reimpressão:
Páginas: 40
Editor: Quidnovi
ISBN: 9789896282240
 
 
Sinopse
 

A Flor de Abril conta às crianças o que o 25 de Abril foi, fazendo-o. Sem maneirismos nem condescendência, um pai, pintor, busca na memória as respostas à curiosidade do filho, que viu um cravo desenhado sobre o cano de uma espingarda. Com a simplicidade dessa conversa a dois, vemos como Portugal despontou para a liberdade numa madrugada de 1974. Percebemos que país era esse - isolado, amordaçado e mergulhado num conflito que se eternizava. Entendemos que a ânsia de libertação transbordava largamente o universo dos militares que saíram à rua no 25 de Abril. E compreendemos a necessidade de acarinhar valores tão difíceis de conquistar e que, por hoje fazerem parte das nossas rotinas, julgamos serem naturais e isentos de perigo.

O Ataque aos Milionários de Pedro Jorge Castro

Milheiras, 30.05.14
O Ataque aos Milionários
Título: O Ataque aos Milionários
Autor:  Pedro Jorge Castro
 
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 320
Editor: A Esfera dos Livros
ISBN: 9789896265281
Sinopse
Os sindicalistas que assumiram o controlo do Banco Espírito Santo deixaram o momento registado no livro de honra da instituição com letras maiúsculas: «AQUI ACABOU O DOMÍNIO DOS CRIMINOSOS MONOPOLISTAS, INIMIGOS DO POVO E DA REVOLUÇÃO - 11/3/75 ÀS 14 HORAS».

Estava prestes a entrar em acção o tenente Rosário Dias, assessor económico do primeiro-ministro. «Tenho informações de que neste momento os administradores do Banco Espírito Santo estão reunidos e vou lá prendê-los», anunciou. Começou assim a vaga de prisões que atingiu as famílias Espírito Santo, Mello e Champalimaud, transformadas em alvos do poder revolucionário por terem apoiado o Estado Novo e por terem enriquecido com o regime. Foi criado no país um ambiente generalizado de ódio aos ricos. Álvaro Cunhal, líder do PCP, admitiu na altura: «Tem que se fazer contra alguém uma revolução (…) Se é para pôr outra vez os patrões à frente das empresas, nós dizemos não. Queremos que não haja uma recuperação pelos Champalimaud e pelos Mello». O objectivo foi atingido: as nacionalizações começaram a ser discretamente preparadas nos bastidores muito antes de terem sido oficialmente decretadas; e o gabinete de Vasco Gonçalves elaborou uma lista com 305 nomes de altos quadros dos bancos que não podiam sair do país e ficaram com as contas bancárias sob vigilância. A Revolução de 1974/1975 é uma das páginas mais fascinantes da História contemporânea de Portugal: permitiu pôr fim à ditadura, à repressão da polícia política e à censura. Mas teve um lado controverso de excessos e perseguições. Com base em três dezenas de entrevistas e em documentos, na maioria inéditos, conservados numa dezena de arquivos, o jornalista Pedro Jorge Castro reconstitui neste livro a forma como as famílias mais ricas viveram a Revolução que há 40 anos sacudiu Portugal.

Alvorada em Abril de Otelo Saraiva de Carvalho

Milheiras, 25.04.14
Alvorada em Abril
Título: Alvorada em Abril

 

Autor: Otelo Saraiva de Carvalho
 

 

Edição/reimpressão: 2014

 

Páginas: 696

 

Editor: Divina Comédia

 

ISBN: 9789898633514
Sinopse
Quarenta anos após a Revolução dos Cravos, Alvorada em Abril é um documento precioso para reflectir sobre as causas e os efeitos de uma das mais belas e pacíficas revoluções da História.
Uma memória para quem viveu a repressão dos 48 anos de ditadura, e uma obra indispensável para aqueles que já nasceram em Liberdade.

«Colocado no centro de uma acção que num dia longo alterará uma rotina que parecia eterna, Otelo Saraiva de Carvalho está mais indicado do que ninguém para desfibrar a trama daquilo que poderia ter sido apenas um golpe militar - desta vez bem-sucedido - e que acabou por ser, quer isso agrade ou não, uma Revolução das mais singulares da nossa História, e singular até no panorama dos movimentos revolucionários contemporâneos.»
Eduardo Lourenço in Prefácio

O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros de José Jorge Letria

Milheiras, 24.04.14
O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros
Título: O 25 de Abril Contado às Crianças… e aos Outros
Autor:  José Jorge Letria
 
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 72
Editor: Clube do Autor
ISBN: 9789897241314
Sinopse
Todos os anos têm um mês de abril e todos os meses de abril têm o dia 25. Porém, o dia 25 de abril de 1974 foi um dia especial para os portugueses. Porquê? Porque o País e os seus habitantes voltaram a viver em liberdade, depois de quase 50 anos de tristeza e de silêncio.

A revolução dos cravos de sangue - Gerard de Villiers

Milheiras, 24.03.14

A Revolução dos Cravos de Sangue

 

E porque para o mês que vem faz 40 que se deu o 25 de Abril, apeteceu-me tirar este da prateleira....
E ainda bem que tirei...
O livro  com uma linguagem acessível, e é fácil de ler....
Um enredo bem construído que nos envolve.
É engraçado ver a nossa história e o nosso país com os olhos de quem está de fora....
Em 1975, Gerard de Villiers, vê um país que só 39 anos depois faz bastante sentido.
"- Um dia, isto vai fechar - suspirou Steve Thomas. - O país despovoa-se."
Ou melhor que só 40 anos depois alguns entendem, o que falhou....
"Malko desceu a Avenida da Liberdade, cujos largos passeios estavam ocupados pela Feira do Livro, ao ar livre. Os manuais de comunismo continuavam em pilhas, mas as obras pornográficas vendiam-se como pãezinhos quentes...Depois de quarenta anos de privações, os portugueses estavam com vontade de recuperar o tempo perdido. Malko procurou não tirar uma conclusão política a partir desse facto..."
E eu também...